Edivânia Câmara

IFÉ
Vídeo: Guy Veloso
Edição de Vídeo: Luana Andrade
Data da obra: Outubro de 2020
Sobre a artista
Técnica em figurino da cena pela Escola de Teatro e dança da UFPA – Universidade Federal do Pará Graduada em Licenciatura em Artes Visuais e tecnologia da Imagem na Unama – Universidade da Amazônia
2009 – criou figurino do Bloco Arasé 2010/ 2011 – Assinou figurino na prática de montagem da ETDUFPA, quando estudante da instituição 2011 – Iniciou o trabalho como artista visual dentro da Cultura Afro-brasileira 2011 – Montou a instalação no Hangarzinho da UFPA com a exposição “Orixás”
2012/2013 – pesquisou e escreveu o artigo “Hierarquia do traje” para colóquio internacional da Amazônia, em Roraima 2014 – Participou do primeiro “Nós de Aruanda”
2014 – Idealizou e coordenou o evento no “Ilê asé aga aro nilé” com a instalação dos 30 anos do caboclo Jaguarema, 2014 – Recebeu o prêmio Ita Zumbi pela divulgação da Cultura Afro brasileira,
participou do Salão Arte Pará (2014) como convidada com a instalação “As Iyabas”.
2015 – Iniciou o projeto das roupas “Arte de vestir” com a temática da cultura africana utilizando retalhos para compor a história 2015 – Concebeu e montou a instalação, “Yemanjá”, no Espaço Meia Morada
2016 – Criou a instalação “Arreda homem que ai vem mulher”, com as 3 princesas turcas,
2016 – Escreveu livro com a temática dos mitos africano 2017 – Coordenou e concebeu visualmente a festa e toda dos 40 anos de sacerdócio do Babalorixá “Walmir da Luz Fernandes” do “IIê asé aga aro nilé”, com programação de oficinas, palestra e mais a exposição de indumentárias afro-religiosas no próprio Ilê (casa) 2019 – Catalogou o acervo afro religioso “Espaço Cultural Caboclo Jaguarema” que é seu TCC em Artes Visuais 2018-2019 – trabalhou no setor educativo do Mabe – Museu de Arte de Belém escrevendo oficinas para as semanas de museus e exposições 2019 – Apresentou o projeto com o tema da cultura Afro-religiosa, “Costurando Saberes: O praticar das mulheres de terreiro” no I Colóquio do Grupo de Pesquisa ARTEMI, na Universidade do Estado do Pará 2019 – Foi selecionada no XXVIII Salão de Artes – CCBEU “PRIMEIROS PASSOS”
Quais os limites no gênero artístico performance entre a criatura e o criador? Entre o real e o imaginado pelo artista? Edivânia Câmara Iyatundé mistura tudo isso neste vídeo. Traz suas as raízes afro-brasileiras mescladas com o culto de Nossa Senhora de Nazaré. Faz ali suas oferendas. Ora. Chora. Anda descalça. A documentação de um ritual sincrético vira performance – mas não seria a nossa vida uma obra de arte sem fim?
Guy Veloso